Outros cenários para 2014…
O parecer do procurador-geral da República pela cassação da governadora Roseana Sarney (PMDB) – e de seu vice, Washington Oliveira (PT) – abre pelo menos três novos cenários eleitorais no Maranhão.
E todos eles garantem ao grupo da própria governadora a condição de ter um governador disputando, no cargo, as eleições de 2014.
Caso o Tribunal Superior Eleitoral opte por seguir o parecer da PGR e decida por afastar Roseana, quem assume o governo, temporariamente, é o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Arnaldo Melo (PMDB). Em seu lugar, assume a Assembleia o deputado Max Barros (PMDB), que tem 30 dias para convocar eleição indireta para governador.
Eleição indireta é aquela em que votam apenas os deputados estaduais – representantes do povo.
Nenhum membro da oposição maranhense, a princípio, tem chances de vencer uma eleição indireta para o governo na Assembleia – nem o próprio Flávio Dino (PCdoB).
Neste caso, resta apenas decidir se se elege Arnaldo Melo, Max Barros ou o próprio secretário Luís Fernando Silva (PMDB), que também poderia ser candidato.
Eleito indiretamente, qualquer um dos três poderá disputar, no cargo, a reeleição de 2014, para mais quatro anos de mandato.
As regras são as mesmas para o caso de uma eventual renúncia da governadora.
Mas esta é uma outra história…