quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Outros cenários para 2014…

arnaldomax
Max e Arnaldo podem comandar eleição
 
O parecer do procurador-geral da República pela cassação da governadora Roseana Sarney (PMDB) – e de seu vice, Washington Oliveira (PT) – abre pelo menos três novos cenários eleitorais no Maranhão.
E todos eles garantem ao grupo da própria governadora a condição de ter um governador disputando, no cargo, as eleições de 2014.
 
Caso o Tribunal Superior Eleitoral opte por seguir o parecer da PGR e decida por afastar Roseana, quem assume o governo, temporariamente, é o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Arnaldo Melo (PMDB).  Em seu lugar, assume a Assembleia o deputado Max Barros (PMDB), que tem 30 dias para convocar eleição indireta para governador.
 
 

Luís Fernando Silva também opção
 
Eleição indireta é aquela em que votam apenas os deputados estaduais – representantes do povo.
Nenhum membro da oposição maranhense, a princípio, tem chances de vencer uma eleição indireta para o governo na Assembleia – nem o próprio Flávio Dino (PCdoB).
 
Neste caso, resta apenas decidir se se elege Arnaldo Melo, Max Barros ou o próprio secretário Luís Fernando Silva (PMDB), que também poderia ser candidato.
 
Eleito indiretamente, qualquer um dos três poderá disputar, no cargo, a reeleição de 2014, para mais quatro anos de mandato.
 
As regras são as mesmas para o caso de uma eventual renúncia da governadora.
 
Mas esta é uma outra história…

Roberto Gurgel opta pela cassação de Roseana
Roberto Gurgel opta por cassação de Roseana
 
Faltando poucos dias para deixar o cargo de procurador-geral da República, Roberto Gurgel apresentou hoje, 7, parecer favorável ao Tribunal Superior Eleitoral pela cassação do mandato da governadora Roseana Sarney, e de seu vice, Washington Oliveira.
Gurgel passou um bom período para chegar a esta conclusão. Ele acatou um ação do ex-governador José Reinaldo Tavares, em que acusa a coligação da então candidata Roseana Sarney por abuso de poder político e econômico.
Zé Reinaldo, que gastou mais R$ 1 bilhão na campanha do seu candidato Jackson Lago, em 2006, considera que na campanha de Roseana, em 2010, aconteceu o mesmo ilícito. Lago foi cassado. O ex-governador quer agora que a mesma medida seja adotada para Roseana Sarney.
O que difere um processo do outro é que, na campanha de Jackson Lago, as denúncias são mais consistentes, e com provas mais fundamentadas. Além disso, na época da cassação de Jackson Lago, o representante do Ministério Público Eleitoral votou contra a cassação do ex-governador pedetista. E ele acabou sendo cassado.
Agora, no caso de Roseana Sarney, a relatora do processo é a ministra Luciana Lóssio, que deve se manter impedida pelo fato de ter sido advogada de Roseana no pleito de 2006.
O clima no TSE, segundo fonte do próprio tribunal ao Blog do Luís Cardoso, é de que o oarecer de Roberto Gurgel não terá seguidores suficientes para a cassação do mandato da atual governadora do Maranhão.